Carta sobre a felicidade...
"Quando falamos do prazer como de um fim, não falamos dos prazeres dos dissolutos ou daqueles que têm o gozo por residência (...) mas de alcançar o estádio em que não se sofre no corpo e não se está perturbado na alma. Pois nem a bebida, nem os festins contínuos, nem os rapazes ou as mulheres de que se usufrui, nem o deleite dos peixes e de tudo aquilo que pode haver numa mesa faustosa estão na origem de uma vida feliz, mas o raciocínio sóbrio, que procura as causas de toda a escolha e toda a rejeição e afasta as opiniões através das quais a maior perturbação se apodera da alma."
in Carta sobre a felicidade", Epicuro
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