Eternamente agora...
"Tive o ímpeto de declarar
Com tenuidade
Mas me contive.
Nem tudo pode ser declarado…
Mesmo que camuflado entre as palavras.
Ele que me desvende.
Me descubra.
Me cubra.
Desvende todas minhas ruas
Enquanto tem acesso a elas…
Ele que tente.
Olhe através do véu.
Sinta minha essência.
Que me leve ao céu.
Perdoe a indecência.
Reconheça a inocência.
Descubra minhas mulheres…
O quão podem ser reles.
Que olhe meus cantos…
Pergunte dos meus sonhos.
Dos meus desejos reprimidos…
E pra que cada comprimido.
Porque choro escondido…
Que ele se aprofunde em mim.
Que ele me ame mesmo assim.
Que me queira de qualquer forma
E que sossegue comigo
Eternamente agora."
Pablo Neruda
Etiquetas: Falar...
2 Comments:
Olá, Ciderela Descalça, essa frase que estar no seu perfil é de Antoine de Saint-Exupéry, no livro o "Pequeno Príncipe".
Abraço.
Olá, esta poesia "Eternamente Agora" que foi atribuída ao Pablo Neruda é de minha autoria - Carolina Salcides
Quem iniciou este erro mal deve tê-la lido e compreendido. Pois é uma poesia feminina, de uma mulher falando de um homem...Como Neruda falaria uma coisa dessas?
Dizer:
"Ele que me desvende..." "Descubra minhas mulheres..."
Só se acham que ele era gay.... rsrsrs
Era só o que me faltava..............
Corrija o erro por favor!!!!
Todas minhas poesias estão registradas sim, na Biblioteca Nacional Registro: 377.964
Livro: 701/ Folha: 124.
Carolina Salcides em 12.08.05
http://sitedepoesias.com.br/poesias/6322
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