quinta-feira, fevereiro 09, 2006

O Voo de Ícaro...

Dédalo era um habilidoso escultor.
As suas obras eram adoradas e respeitadas por todos. Mas a inveja e os ciúmes conduziram o artista à miséria.
Banido de sua terra por ter assassinado o jovem Talo, Dédalo se aventurou pela Ática com seu filho Ícaro e foi acolhido com honras pelo rei Minos, que conquistou a sua amizade.
Mais tarde, o rei o incumbiu de construir um labirinto para afastar o Minotauro (o terrível monstro metade homem e metade touro) do convívio com os demais homens.
E Dédalo o fez: o labirinto era tão cheio de curvas e segredos que ele próprio teve dificuldades para sair de lá. Logo, a amizade de Minos transformou-se em tirania.
Ele confinou Dédalo a uma ilha, da qual jamais poderia sair sem a sua autorização.
Para escapar do rei, Dédalo começou a coleccionar penas de aves diversas, imaginando uma fuga aérea. Então, colando as penas com cera, ele construiu duas asas para ele e mais duas para seu filho. Dali fugiram, alcançando rapidamente uma ilha vizinha a que os aprisionava.

Exaltado com a experiência gloriosa, Ícaro continuou voando.
O seu pai, da terra, o advertia para não voar alto demais, por causa dos raios do sol e nem baixo demais, para que as ondas do mar não o derrubassem. Mas Ícaro não seguiu os conselhos de Dédalo e voou alto. Então, o sol derreteu a cera que ligava as penas, fazendo com que o menino caísse em alto mar. Em poucos instantes, as ondas traziam até a ilha o corpo do menino Ícaro ao seu pai, que nada mais poderia fazer, apenas chorar

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